Igrejas alugam seus templos para atividades “mais rentáveis”
Fenômeno mundial pode ser visto como esfriamento espiritual
Falta de frequentadores? Esfriamento espiritual? Em lugares da África, Ásia, EUA e Europa, alguns templos se encontram vazios e vem sendo utilizados para outras finalidades, que não cultos ou o louvor e adoração. Muitas são as razões que poderiam ser apontadas para o fenômeno. Enquanto muitos oram pelo avivamento da Igreja, alguns templos, muitas vezes espaçosos e até suntuosos são frequentemente adaptados para outros usos, que vão de restaurante a adega, passando por parque de diversões.
O site Mental Floss listou uma série de igrejas que vêm sendo “aproveitadas” para as mais diversas finalidades. A igreja Brew Works, em Pittsburg, EUA, transformou seu belo templo com arcos e luminárias antigas em um grande restaurante e cervejaria. Em lembrança aos antigos ocupantes do local, os donos do estabelecimento oferecem uma cerveja chamada Monge Piedoso.
No estado norte-americano da Pensilvânia, outra igreja antiga, a Metodista, foi transformada em parque infantil indoor. Em seus pátios internos podem ser encontrados tobogãs, paredes de escalar e vídeo games. Um destino semelhante teve um templo em Surrey, na Inglaterra, que modificou sua estrutura interna para fazer um “skate park”, com pistas e rampas para manobras com skate. O local disponibiliza aluguel de equipamentos como capacetes e possui área de primeiros socorros.
Outro exemplo é uma antiga igreja dominicana na Holanda, que trocou sua antiga função por uma livraria. O que não faltam também nas novas utilidades para os templos são funções bizarras. Nos Estados Unidos, foi feita uma instalação artística em uma igreja de Portland, Oregon, que construiu um presépio alienígena.
Segundo o artista Matt henderson, a intenção é ajudar as pessoas a reconhecerem a “natureza terrestre de Cristo” e levar a reflexão sobre o potencial que têm dentro de si. No mesmo país, em Atlanta, um templo foi alterado para sede de uma associação atéia e outra em Ohio agora é conhecida como “igreja adega”, por ter modificado sua antiga função e utilizar sua estrutura para o armazenamento de vinhos.
Nestes locais, o pragmatismo econômico e ausência de um avivamento espiritual genuíno parecem ter superado a fé.
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