EBD | Classe Juvenis – Lição 6: Lição 6 – A explosão do Movimento Pentecostal

Fonte: Portal da Escola Dominical

ESBOÇO DA LIÇÃO

1. O INÍCIO DE TUDO NOS EUA
2. O MOVIMENTO PENTECOSTAL NA RUA AZUSA
3. O MOVIMENTO PENTECOSTAL NO BRASIL

OBJETIVOS
Conhecer as raízes do Movimento Pentecostal Moderno;
Identificar as características do Pentecostalismo nos Estados Unidos;
Expor as características do Pentecostalismo no Brasil.

Querido (a) professor (a), nesta próxima aula teremos o privilégio de estudar um pouco mais sobre as nossas raízes pentecostais. Que esta lição seja mais uma ferramenta de despertamento para seus alunos, a fim de aguçar no coração deles a sede espiritual e busca fervorosa pelo revestimento de poder do Espírito Santo. Reforce que tais milagres e frutos extraordinários do avivamento da Rua Azusa podem ser experimentados nos dias de hoje, pois o Senhor é o mesmo e deseja revelar-se àqueles que o buscam de todo o coração (Jr 29.12).

William J. Seymour foi evangelista no Mississipi e pastoreou uma congregação da Santidade em Houston, Texas, antes de chegar a Los Angeles, em princípios de 1906, para dirigir uma congregação afro-americana liderada por Julia W. Hutchins.

Durante o tempo que esteve no Mississipi, foi influenciado por pessoas que haviam estado sob o ministério de Charles Parham, ministro branco em Topeka, Kansas, conhecido como o fundador do Pentecostalismo. Parham fundou uma escola bíblica onde ele e seus aulnos, começando por Agnes M. Ozman, foram batizados com o Espírito e falaram em outras línguas.

Por aceitar o batismo com o Espírito com a evidência de falar em outras línguas e por ensinar a doutrina pentecostal, Seymour provocou a ira de alguns membros da congregação. Expulso da igreja numa noite de abril. Foi muito bem recebido na casa do Sr. E Sr.a Edward Lee, onde começou a fazer reuniões. Em 9 de abril de 1906, Seymour orou pela cura de Edward Lee. Além de curado, Lee também falou em outras línguas e passou a testemunhar aos outros a experiência. Mais tarde, naquele mesmo dia, outras sete pessoas foram batizadas com o Espírito e igualmente falaram em outras línguas. Em 12 de abril de 1906, o próprio Seymour experimentou o batismo que pregava.

As reuniões inter-raciais na casa dos Lee cresceram a tal ponto que eles tiveram de mudar-se para uma estrebaria de dois andares que, em seus primeiros dias havia sido um templo. Em fins de abril, o edifício, que podia acomodar cerca de 750 pessoas, estava pronto para as reuniões. Em questão de dias, o mover do Espírito atraiu pessoas do mundo inteiro. Em 18 de abril de 1906 o Daily Times, jornal de Los Angeles, publicou uma reportagem de primeira página sobre o avivamento. Durante quase mil dias, dezenas de milhares de pessoas de todas as partes do globo visitaram a Rua Azusa e foram tocadas pelo derramamento abrasador do Espírito Santo. Esse avivamento é considerado por muitos como a tocha que acendeu a fogueira mundial do Pentecostes no século XX.

A teologia pentecostal teve as suas origens no fundamentalismo do século XIX com líderes tão importantes como Charles Finney, R. A. Torrey, A. J. Gordon e muitos outros que apregoavam a capacitação de poder pelo Espírito, a cura divina e a volta iminente de Cristo. Esses fluxos de santidade levaram a uma “ênfase quadrangular”:

• Cristo, o que salva;
• Cristo, o que batiza com o Espírito Santo;
• Cristo, o que cura;
• Cristo, o Rei que vem.

Esses temas bíblicos foram desenvolvidos no boletim Fé Apostólica, publicado por W. J. Seymour. Esses extraordinários periódicos cobriram os dois primeiros anos do avivamento, de setembro de 1906 a maio de 1908. (O Avivamento da Rua Azusa Devocional. O início da obra Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, pp. 1-3)

O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!

Paula Renata Santos
Editora Responsável da Revista Juvenis

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Lidiane Santos

Correspondente pela sede desde 2013. Formada em serviço social e especialista em gestão pública municipal. Professora da Escola Bíblica Dominical.