EBD | Classe Juvenis – Lição 12 – A vida após o cativeiro

Fonte: Portal EBD

INTRODUÇÃO

Hoje, dispensarei uma introdução com minhas próprias palavras, para tal, colocarei os versos do Salmo 137, pois não haveria descrição melhor:

“Junto aos rios da Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas.

Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião.

Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha?

Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha direita da sua destreza.

Se me não lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu paladar; se não preferir Jerusalém à minha maior alegria.

Lembra-te, Senhor, dos filhos de Edom no dia de Jerusalém, que diziam: Descobri-a, descobri-a até aos seus alicerces.

Ah! filha de babilônia, que vais ser assolada; feliz aquele que te retribuir o pago que tu nos pagaste a nós.

Feliz aquele que pegar em teus filhos e der com eles nas pedras”

Salmos 137:1-9

I – OS SAMARITANOS

A origem dos samaritanos remonta à época em que o Reino de Israel foi conquistado pelos assírios, em 722 a.C. Estes, quando invadiram o país transformando-o em colônia, instalaram estrangeiros de muitas outras regiões. Com o tempo, eles foram se misturando com os israelitas que lá permaneceram, formando uma raça considerada impura pelos judeus.

Os samaritanos nunca observaram as prescrições da Lei ou Pentateuco. Não aceitavam os outros escritos do Antigo Testamento e não frequentavam o Templo de Jerusalém. O único lugar de culto deles era o monte Gerizim, que ficava ao Norte. Acreditavam na vinda do Messias, que chamavam de Taeb (= Aquele que volta). Esse messias, porém, não seria descendente de Davi, como pensavam os judeus, mas sim um novo Moisés.

Dois textos dos Evangelhos falam especificamente dos samaritanos: o capítulo 4 do Evangelho de São João e a parábola do Bom Samaritano, que está em Lucas (10:25¬-37). Ainda hoje existe um grupo de samaritanos, que conserva seus costumes e crenças.

Joachim Jeremias nos diz que o rabino Eliezer (90 d.C.) proibia comer um animal morto por um samaritano, porque a intenção do samaritano (durante o sangramento) estaria geralmente voltada para o culto dos ídolos. Ele diz ainda que algumas décadas antes da destruição do templo (em 70 d.C.) foi posta em vigor uma determinação que considerava os samaritanos impuros desde o berço.

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL – PROFº GABRIEL FRANCISCO DA SILVA SANTANA

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Lidiane Santos

Correspondente pela sede desde 2013. Formada em serviço social e especialista em gestão pública municipal. Professora da Escola Bíblica Dominical.