EBD | Classe Adultos – Lição 5 – O casamento é para sempre

Fonte: Portal EBD

INTRODUÇÃO

– Na sequência do estudo do sermão do monte, veremos hoje o ensino do Senhor Jesus a respeito do adultério.

– Jesus trouxe o casamento ao princípio divino.

I – A FAMÍLIA, CRIAÇÃO DIVINA

– Na continuidade da comparação entre a Sua doutrina e a lei de Moisés, o Senhor Jesus trata do tema do adultério, que é o sétimo mandamento, ou seja, o segundo mandamento da segunda tábua, o mandamento que vem em seguida ao “não matarás”, que foi o primeiro tratado pelo Senhor no sermão.

– Bem se vê que os chamados “valores morais judaico-cristãos” tratam da vida e da família como basilares e prioritários no relacionamento entre os homens. Não é, portanto, surpresa alguma que sejam estes dois temas os que mais tenham sido atacados pelo “espírito do Anticristo” nestes dias de princípio de dores que estamos a viver (cf. Mt.24:7,8), a ponto de estarmos a viver numa verdadeira “cultura da morte”, como bem definiu o ex-chefe da Igreja Romana, João Paulo II (1920-2005), sem se falar na investida que se faz, na atualidade, contra o modelo familiar bíblico.

– A defesa da vida, como vimos na lição anterior, é a defesa da própria dignidade da pessoa humana, é o reconhecimento da condição de imagem e semelhança de Deus que ostenta cada criatura humana, que deve ser amada e considerada como tal, de modo que não pode haver mágoas, ressentimentos ou desconsiderações, que acabam por levar ao derramamento de sangue.

– A defesa da família, a obra-prima da criação, por sua vez, é a criação do ambiente propício em que o homem pode desenvolver a sua sociabilidade inata e, deste modo, realizar cabalmente o amor a Deus e o amor ao próximo.

– O mandamento de “não adulterarás” proíbe que alguém tenha relacionamento íntimo com quem não é seu cônjuge. É um mandamento que impõe a exclusividade do relacionamento sexual entre os cônjuges, a fim de que, dentro desta união entre um homem e uma mulher, se tenha o pleno desenvolvimento da personalidade de cada um, mediante o companheirismo que torna ambos uma só carne, como também se criem condições para que se tenha a procriação e a perpetuação da espécie humana.

– A proibição do adultério, em primeiro lugar, valoriza o casamento. Quem criou o casamento foi o próprio Deus. Foi o Senhor quem disse que não era bom que o varão vivesse só (Gn.2:18) e fez para ela a varoa, tirada do seu lado, para que com ele estabelecesse uma vida em comum (Gn.2:21-24), cumprindo assim o mandado dado à humanidade pelo seu Criador, qual seja, o de frutificação, multiplicação, enchimento da terra, com a sujeição e dominação desta (Gn.1:28).

– Vê-se, desta forma, claramente que tanto a família quanto o casamento como seu elemento fundante foram criados por Deus, sendo, pois, o modo regular pelo qual o homem pode cumprir os propósitos divinos sobre a face da Terra.

– A família, criada pelo próprio Deus (Gn.2:23,24), procura suprir as necessidades sentimentais, afetivas e emocionais básicas do ser humano. A função da família é, precisamente, impedir que haja o sentimento de solidão, que caracterizava Adão antes da formação da mulher (Gn.2:20).

– Os homens, mesmo, sem conhecer a Palavra de Deus, reconhecem o papel fundamental que a família exerce na vida de um homem. A Declaração Universal dos Direitos do Homem afirma que “…a família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado.” (artigo XVI, nº 3), preceito que é repetido pela Constituição brasileira, que afirma que “…a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado…” (art.226). Entretanto, apesar dos preceitos normativos solenes, o adversário tem realizado um trabalho terrível de destruição contra a família, até porque seu trabalho é o de matar, roubar e destruir (Jo.10:10).

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Lidiane Santos

Correspondente pela sede desde 2013. Formada em serviço social e especialista em gestão pública municipal. Professora da Escola Bíblica Dominical.