EBD | Classe Adultos – Lição 4 – Resguardando-se de sentimentos ruins

Fonte: Portal da EBD

INTRODUÇÃO

– Na sequência do estudo do sermão do monte, analisaremos hoje o ensino de Jesus sobre o homicídio e sobre as contendas entre as pessoas.

– Temos de ver no próximo a imagem e semelhança de Deus.

I – O ENSINO DE JESUS É NOVO, MAS NÃO INOVADOR

– Depois de ter mostrado que os Seus discípulos têm de estar num patamar espiritual superior ao dos escribas e fariseus, que o reino de Deus é mais exigente que o “reino da lei”, Cristo vai como que demonstrar esta superioridade e esta maior exigência e, para tanto, vai analisar alguns pontos da lei de Moisés, fazendo um paralelo entre o que era ensinado pelos escribas, que eram os “doutores da lei”, aqueles que conheciam com profundidade as Escrituras, e pelos fariseus, que eram tidos e havidos, pelo povo, nos dias de Jesus, como “exemplares cumpridores da lei”, como os mais “santos” entre os israelitas, e o que seria exigido aos discípulos de Jesus.

– No sermão do monte, vamos observar, claramente, que as prescrições legais, as interpretações dadas pelos “especialistas”, os raciocínios humanos são completamente insuficientes e insatisfatórios para moldar uma conduta e um comportamento que agradem a Deus. Para que tenham um caráter agradável ao Senhor, indispensável que tenham uma radical transformação, o que se obtém mediante a fé em Jesus, a regeneração, a justificação e santificação decorrentes da salvação.

– O Senhor Jesus começa a sua comparação entre a Sua doutrina e o entendimento dos “antigos” falando a respeito do sexto mandamento proferido por Deus no Monte Sinai, o primeiro mandamento da segunda tábua, que trata dos mandamentos relacionados ao próximo, que é o mandamento que proíbe o assassinato: “Não matarás”.

– Por primeiro, é interessante ver a expressão de Jesus, que será repetida algumas vezes no sermão: “Ouvistes o que foi dito aos antigos”. Cristo nitidamente mostra que agora estamos em um novo instante do plano de Deus para o homem. Não é mais o “antigo”, mas o “novo”. Não será à toa que, ao instituir a ceia do Senhor, Jesus dirá que estava a instituir “a nova aliança no Seu sangue” (Mt.26:28; Mc.14:24; Lc.22:20; I Co.11:25).

– Paulo, mesmo, dirá, posteriormente, que somos ministros de “um novo testamento” (II Co.3:6), a indicar, portanto, que estamos em um novo momento da história da redenção, inaugurado por Jesus, o mediador deste “novo testamento” (Hb.9:15; 12:24).

– O apóstolo João, inclusive, também fala disto, ao dizer que os servos de Cristo estão sob um “mandamento novo” (I Jo.2:8), ainda que este “mandamento novo” seja também o “mandamento antigo” (I Jo.2:7).

– E é precisamente o que notamos na expressão do Senhor Jesus. Ele vai falar do que foi dito “aos antigos”, mostrando que estamos num “tempo novo”. Mas Ele não vai dizer que o que foi dito é “antigo”, mas, sim, que o que foi dito aos antigos tem de ser bem compreendido, deve ser interpretado de forma radical, ou seja, até a raiz, de modo completo e íntegro.

– Não estamos mais no tempo em que o povo escutou de longe o que foi dito por Deus e quis se manter longe, recebendo de um medianeiro o que foi dito pelo Senhor. Estamos agora aos pés do Mestre, no cume do monte, próximos a Ele, de modo que é, assim como é profunda e completa nossa relação com o Senhor, por meio do Seu Cristo, também deve ser completa e profunda a nossa compreensão e a prática dos mandamentos.

– O mandamento não muda, porquanto provém de um Deus imutável, é o “mandamento antigo”. Entretanto, em Cristo, tendo obtido a libertação do pecado, não temos mais qualquer separação em relação ao Senhor e, por isso, podemos cumprir os mandamentos, conhecendo-os de um modo “novo”, que era, até então, inacessível a nós.

 

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O MUNDO PARA O SENHOR JESUS a começar por Rio Largo –  Projeto Vida

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Lidiane Santos

Correspondente pela sede desde 2013. Formada em serviço social e especialista em gestão pública municipal. Professora da Escola Bíblica Dominical.