EBD | Avivamento nas Escrituras Sagradas
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO
2. AVIVAMENTO EM O NOVO TESTAMENTO
3. AVIVAMENTO É UMA PROMESSA BÍBLICA
OBJETIVOS
Defender o avivamento como um evento bíblico;
Destacar algumas referências bíblicas sobre o avivamento;
Enfatizar o avivamento como uma promessa bíblica.
Querido (a) professor (a), daqui a três meses celebraremos os 500 anos da Reforma Protestante, o avivamento resultante da redescoberta da Palavra de Deus (Sl 119.154). E um dos princípios da Reforma, o Sola Scriptura, “Somente pela Palavra”, afirma exatamente a supremacia das Sagradas Escrituras em matéria de doutrina, fé e vida. Por isso, nesta lição vamos nos aprofundar nela para estudar este tema tão importante e presente de maneira vasta ao longo de seus 66 livros – o avivamento.
Esperamos que você e sua turma possam ser avivados pelo estudo da inabalável Palavra de Deus, pois é impossível um genuíno avivamento sem que nos voltemos para ela. Como os autores do livro “De volta para a Palavra”, Thomas Trask e Waide Goodall, apontam – ao longo dos séculos a própria história evidencia tal fato:
Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra (2 Tm 3.16,17).
A palavra grega que mais se aproxima do nosso vocábulo “inspirada” é theopneustos, que significa “respirado por Deus” (2 Tm 3.16). Através do sopro e do poder divinos, o Espírito Santo dirigiu os autores (humanos) da Bíblia com tal precisão que o produto reflete precisamente a intenção do próprio Deus.
A Palavra de Deus corrigirá as nossas vidas sempre que estivermos errados ou em pecado. Ela nos ajudará a lidar com as pessoas. Através dela, Deus concedeu aos seres humanos um esquema para suas vidas. Ela é como um mapa rodoviário que diz ao viajante como chegar ao seu destino; só esse livro nos informa a maneira correta de viver e como passar a eternidade com Deus no seu Reino.
[…] Deus providenciou indivíduos para salvaguardarem a sua Palavra. Nos tempos antigos, certos eruditos ajudaram a manter as Escrituras. Durante a Idade Média, os escribas dos mosteiros copiaram cuidadosamente a Bíblia em folhas de pergaminho e as costuraram formando um códice ou livro. A maioria dos códices era extremamente exata e tinha uma impressionante beleza artística.
De 1452 até 1455, Johann Gutemberg imprimiu em latim a primeira Bíblia do mundo, usando tipos móveis. Conhecida como a Bíblia Mazarina, ela possuía duas colunas em cada página, com marcas de abreviações, letras duplas e sinais de pontuação. Foram necessários 290 diferentes caracteres em tipos móveis para a sua composição, todos feitos e acabados a mão.
Em 1604, o rei James I, da Inglaterra, delegou sua autoridade real a uma comissão de cerca de ciquenta estudiosos para que eles começassem a trabalhar numa nova tradução inglesa da Bíblia. Ela foi publicada em 1611 e ficou conhecida como a versão do rei James (King James)
É absolutamente incrível que, não importa o quanto pessoas de má índole gostariam que esse livro fosse eliminado, ele simplesmente não desaparecerá.
[…] Jesus diz: “o céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.25).
Num pilar da cripta em Roma, onde dizem que Paulo esteve aprisionado, há uma inscrição que diz: “A Palavra de Deus não está presa”.
[…] Atualmente, em todo o mundo, a maioria das pessoas utiliza o mesmo calendário, cujo centro é o nascimento de Jesus cristo. Muitos países – até mesmo aqueles governados por ditaduras comunistas decadentes – celebram feriados bíblicos. É como se Deus estivesse dizendo que a própria sociedade será afetada pelos dias especiais, e os eventos, influenciados pelas Escrituras.
Victor Hugo afirmou: “A Inglaterra tem dois livros; um que dói feito por ela e outro que fez dela o que ela é: Shakespeare e a Bíblia.
Em 1793, os franceses usaram suas leis para tirar Deus de suas vidas, mas em 1794 tiveram que chamá-lo de volta. Thomas Paine disse que seu livro, A Idade da Razão, destruiria a Bíblia e o Cristianismo. Quando Paine mostrou o manuscrito a Benjamin Franklin, este aconselhou a não publicá-lo, dizendo: “O mundo já é o suficientemente mau com a Bíblia; como ele seria sem ela?”
Voltaire, o cético francês do século XVIII, declarou: “Mais um século e não restará nenhuma Bíblia na face da Terra”. Em 1885, Robert Ingersoll profetizou que “em vinte e cinco anos, a Bíblia será um livro esquecido”. Mas a Bíblia está viva! (TRASK, Thomas E. De volta para a Palavra. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp. 15,22-24).
O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula!
Paula Renata Santos
Editora Responsável da Revista Juvenis
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Lidiane Santos
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