MISSÕES >> Cristãos norte-coreanos estãos dispostos a morrerem pelo Evangelho
Cristã relata como é viver no país que ocupa a 1ª posição em Perseguição Religiosa
Cristãos coreanos, todos os dias, enfrentam terríveis circunstâncias por seguirem a Jesus. Com coragem e fé eles procuram viver cada dia para honrar a Deus. O coração da Coreia do Norte está sendo reparado.
“Um dia antes de sairmos para fazer uma série de entrevistas com os norte-coreanos, na reunião de oração com vários membros da Portas Abertas Internacional foi lido o texto bíblico de 2 Coríntios 4.7-12”, relata um dos colaboradores da Portas Abertas.
“Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós. De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo. Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal. De modo que em nós atua a morte; mas em vocês, a vida.”
A líder da reunião explicou como ela havia passado por um momento muito difícil e como este texto tinha falado ao seu coração. Ela compartilhou conosco sobre como ficara perplexa com as tragédias que ocorreram em seus arredores, sem ser levada pelo desânimo. Uma amiga dela falecera de repente o que a fez clamar a Deus: “Isso não pode ser o fim de sua história!” Sentindo-se aflita em todos os sentidos, Deus não permitira que ela fosse esmagada.
Depois ela nos deu um cartão com uma foto. A imagem mostrava uma tigela bonita e, em seguida, ela explicou o termo japonês “kintsukuroi”, que significa: “reparar com ouro”. Esta é a arte de reparar a cerâmica quebrada com ouro ou prata laca. A peça ganha um toque único em sua imagem e torna-se mais bonita e por isso, mais valorizada. A líder fechou a pregação dizendo: “Talvez este devocional não pareça útil para você agora; mas talvez você possa usá-lo no futuro.”
No dia seguinte conhecemos uma mulher cujo testemunho mexeu com nosso espírito e nos fez lembrar do kintsukuroi. De alguma forma, a sua história se assemelha à de sua pátria. Ela também fora quebrada muitas vezes. Ela precisou viver nas ruas para fugir de seu marido abusivo. Fugiu para a China, foi presa, enviada de volta e severamente torturada em uma prisão norte-coreana. Em sua cela, uma cristã lhe permitiu descansar no seu colo, orou por ela e procurou aliviar sua dor.
Depois de liberta da prisão, essa mulher engravidou de seu marido e veio dar à luz ao seu bebê numa estação de trem em uma noite muito fria de inverno. Mãe e filha viveram nas ruas por dois anos. Sua filha costumava acorda-la, apontando para o céu, dizendo: ‘Mãe, é um céu azul um novo dia? ’ A mãe odiava quando ela fazia isso. Pois era mais um dia de sofrimento e miséria.
Não aguentando mais, essa mulher tão sofredora decidiu fugir mais uma vez para a China, desta vez com outras três mães sem-teto e seus filhos, todos com idade inferior a três anos. Cada uma delas levou consigo veneno e ganchos de pescar para cometer suicídio, caso fosse necessário. O grupo chegou ao outro lado do rio com sucesso, mas foi interrompido pela polícia chinesa. No entanto, não foram presos. A polícia chamou dois táxis: um para as mulheres, e um para as crianças.
Neste ponto da história, ficamos paralisados e pedindo a Deus: “Por favor, que não seja verdade, que não seja verdade… ‘ Mas era verdade. As mães foram separadas de seus filhos e nunca ouviram deles novamente. As próprias mulheres também foram vendidas. ‘Todas as pessoas da aldeia vieram para olhar para nós. Nós fomos leiloadas como gado. Eu nunca me senti tão humilhada. Eu fui comprada por um pouco menos de mil dólares por um homem chinês e seu pai. Eles abusaram de mim e me estupravam diariamente, até que eu escapei de sua fazenda pelo orifício abaixo de um vaso sanitário.”
Nossa entrevistada chegou à Coreia do Sul com a ajuda de cristãos e até mesmo alguns policiais chineses. Ela agora vive para a glória de Deus e crê firmemente que Deus um dia vai reuni-la com sua filha de 11 anos.
“No caminho de volta ao aeroporto, eu estava oprimida pela tristeza. Continuei a ter essa visão de um homem quebrando meu coração com uma vara. Eu me perguntava como seria voltar para a minha família e como explicar que eu voltei com o coração partido. E então Deus trouxe de volta a palavra “kintsukuroi ‘- reparar com ouro. De repente, percebi que Deus havia de reparar o meu coração com ouro. Mas Deus não iria somente trabalhar na minha restauração. Deus está reparando o coração da Coreia do Norte. Não com feno, madeira ou argila, mas com ouro, para assim, torná-lo mais bonito do que era antes.”, completou a irmã.
Estes cristãos são firmes em sua fé. Sua força é encontrada no Senhor, tanto que eles estão dispostos a sofrer e morrer por Seu Nome. Para esses seguidores de Cristo, a morte é apenas o fim do começo.”
Fonte: CPAD News
Posts mais recentes por Mayara Melo (Vê todos)
- NOTA DE FALECIMENTO | Dorme no senhor irmã Nair - 24 de julho de 2024
- SANTA CEIA | Pr. Genival Bento discorreu sobre a obediência e perseverança dos ensinamentos do Senhor. - 12 de abril de 2023
- IMPACTA JOVEM 2023| Encerramento tem palavra de ensinamento na AD Rio Largo - 12 de abril de 2023
- IMPACTA JOVEM 2023| Jovens se reunem para tarde de ensino na AD Rio Largo - 12 de abril de 2023
- IMPACTA JOVEM 2023| Noite de aprendizado reúne mais de 800 jovens na Sede da AD Rio Largo - 9 de abril de 2023