Pelo menos dois desenhos animados sobre drag queens, um com personagens infantis, estão sendo lançados, gerando grande preocupação dos conservadores.
Em 31 de maio, a Netflix anunciou “Super Drags”, produção brasileira que conta a história de três homens (Patrick, Donny e Ramon) que trabalham o dia todo em uma loja de departamento “com um chefe exigente e clientes irritantes”. Segundo o material de divulgação, “de noite se tornam Lemon Chiffon, Safira Cian e Scarlet Carmesim, as três Super Drags escolhidas para unir a comunidade LGBT e espalhar purpurina por todo o mundo”.
A data oficial de lançamento ainda não foi anunciada, mas o trailer já está disponível. Pela temática, o foco seria o público adulto, mas por ser um desenho animado certamente chamará a atenção das crianças.
A produção é da Combo Estúdios, responsável pelas animações de “Meu Amigãozão”. Segundo a empresa: “Graças à Netflix podemos levar a animação brasileira e principalmente a representatividade LGBTQ para os 190 países que têm acesso ao serviço. E sonhar com um mundo onde os gays podem arrebentar os bandidos, e não o contrário”.
Drag Tots
Recentemente, a produtora “World of Wonder” divulgou o trailer da animação “Drag Tots!”, que tem a participação do conhecido modelo transgênero RuPaul, dublando um unicórnio. O diferencial é que há meninos usando maquiagem e vestidos como meninas. Embora a idade dos personagens não seja anunciada, o termo inglês “tots” refere-se a criança entre 3 e 5 anos.
O articulista cristão Rod Dreher descreveu esses programas como “Despertar da pederastia”. Em um texto contundente na revista eletrônica The American Conservative, ele afirma que personagens animados de drag queens é um incentivo à sexualização precoce.
“Você deveria pensar que seu filho será exposto a essa imundície. Todos nós vivemos em um mundo em que isso é ‘normal’. A sociedade atual pensa que vestir meninos como mulheres não é apenas permitido, mas um sinal de progresso cultural”, avalia.
Lembrando todos os chavões do discurso politicamente correto, Dreher diz que tudo isso faz parte de uma tentativa de “expor crianças a questões como misoginia, homofobia, LGBTQ e fluidez de gênero de uma forma que eles possam entender”, mesmo que elas não estejam maduras para isso.
O autor lembra ainda que não são apenas produtoras pequenas que estão apresentando essa temática. Grandes corporações como a Disney já introduziram personagens gay em seus seriados e desenhos animados.
Dreher lamenta que a maioria dos pais, principalmente os cristãos, não estão se posicionando como deveriam. Caso contrário, essas produções infantis jamais teriam financiamento. Em sua opinião, tudo faz parte de um movimento político mundial. “Posso atestar que a esquerda é altamente interessada em expor as crianças a qualquer coisa que poderia ser considerado progressista”. Com informações Christian Post [2]