ANTÔNIO LINS| Testemunho: Irmã Luana conta como atendeu ao seu chamado de missionária
Quem apenas observa a grande quantidade de igrejas evangélicas de diferentes denominações existentes no nosso país, não imagina quantas pessoas ainda necessitam ser alcançadas pelo Evangelho de Cristo. Indígenas, ribeirinhos, ciganos, surdos e tantos outros, são os menos evangelizados, muitas vezes, por falta de irmãos preparados para cumprir o “ide do Senhor”, que consta em Marcos, capítulo 16 e o versículo 15.
Entretanto, Deus ainda levanta irmãos para fazer esta importante obra. Em 2010, quando ainda congregava em Vila Marília, aos 17 anos, Luana descobriu sua chamada para fazer missões. Nessa época, evangelizava junto com os irmãos da congregação e o amor pelos povos não alcançados começou a crescer em seu coração.
Em 2015, conheceu a história da missionária Kelem Gaspar, ao pesquisar nas redes sociais e soube do projeto “campos brancos” e o curso de missões “Pakau oro mon”, localizado na cidade de Maracanã, no estado do Pará. “Esse projeto existe a quase 10 anos, possui mais de 10 bases situadas nos estados do Pará e Piauí e tem como visão alcançar os mais pobres e os menos evangelizados no Brasil. O maior trabalho do projeto é desenvolvido com crianças através da Creche Escola Missionária Peniel, na qual, são atendidas crianças com vulnerabilidade social, fornecendo alimentação, reforço escolar, evangelização e discipulado”, contou.
Em 2016, a irmã passou a congregar no Antônio Lins, onde desenvolvia um trabalho de ministração para as crianças, junto com os irmãos, chamada turma da Luly e também atuou como coordenadora de missões no local. “Nesse período, o Senhor começou a me chamar para a obra missionária, lá no projeto campos brancos. Eu trabalhava e fazia curso técnico, porém eu não tinha condições financeiras para pagar o curso e me manter lá no estado do Pará. O desejo só crescia. Durante este tempo, eu fiquei orando ao Senhor e pedindo confirmação. Resolvi renunciar tudo. Eu não tinha patrocinador, mantenedor e nem apoio financeiro da igreja”, pontuou.
Já em 2017, iniciou uma campanha para arrecadar fundos para sua viajem. Ela fez uma rifa com um liquidificador que o irmão Hélio lhe doou. O irmão Rodrigo, também a ajudou doando um violão. Ela também vendeu lanches no trabalho e livrinhos de histórias infantis. No mesmo ano, viajou pela fé. “E deu certo. Jesus cuidou. Estou no projeto a um ano e em 2018, fui professora na classe de pré-adolescentes na creche e foi muito gratificante ver Jesus salvando vários alunos que vivem em situações críticas”.
A irmã, que este ano veio visitar a família, contou seu testemunho em algumas congregações por onde passou e também participou de uma rádio. No dia 8 de fevereiro, estará retornando para morar de vez no Pará. E chegando lá, passará um período em um quilombo e depois, volta para a sede do projeto para ser enviada para uma comunidade ribeirinha. A missionária finalizou dizendo: “Os desafios ainda são grandes, eu preciso de cobertura espiritual, das orações dos irmãos, pois são regiões de densas trevas. Preciso também de apoio financeiro para conseguir ajudar as famílias que sobrevivem em meio a uma situação tão sofrível”.
Fotos: Kelvin
Rossiel
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