EBD | Classe Jovens – Lição 6 – Olhando para direção errada

5 de maio de 2022 EBD, Estudo, Notícias, UMADRIL

Fonte: Portal EBD

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

NO TEMPO DA GUERRA, OCIOSO

Davi, o homem segundo o coração de Deus, sempre destacou-se como um combatente habilidoso em guerras. Quando Saul o colocava na frente da linha de batalha, ele, com o auxílio divino, sempre conduziu suas tropas com inteligência e capacidade de alguém que foi chamado a liderar, a combater. Sua escolha para assumir a cadeira real, no entanto, não se deu pelo fato da sua habilidade na guerra, mas sim por uma qualidade ímpar que Deus encontrou em Davi: ser segundo o Seu coração (1 Sm 13.14; At 13.22).

Porém, mesmo sendo adjetivado como o “homem segundo o coração de Deus”, Davi, que já não estava sob a inexperiência de sua mocidade, abdicou de suas atribuições reais como de costume (sair para a guerra como os demais reis) a fim ficar no conforto de seus aposentos. Essa atitude de Davi nos apresenta o perigo da ociosidade, pois nos conduzirá a atenção aquilo que acaba induzindo ao erro.

O texto nos apresenta Davi passeando no terraço do seu palácio e encontrando uma mulher banhando em sua casa. Esta mulher era muito bela à vista, o que fez com que o rei a admirasse a ponto de no seu coração explodir o desejo de possuí-la. Davi deixou ser levado pelo desejo luxurioso de sua carne.

Alguns têm tentado caracterizar Bate-Seba como uma sedutora. Mas o texto sugere que ela não teve culpa no episódio do adultério do rei. Observe: 1 – Davi como rei devia estar na guerra; 2 – Bate-Seba estava banhando-se depois que Davi fora se deitar; 3 – Bate-Seba estava em seu próprio pátio e somente poderia ser vista do terraço do palácio; 4 – Davi tomou a iniciativa de procurar saber quem era ela; 5 – Davi mandou chamá-la. Como uma mulher sozinha, não havia como rejeitar as ordens de um rei, que, no antigo Oriente, tinha o poder de vida e morte.