EBD | Classe Adultos – Lição 13 – Voltados os olhos para a Bendita Esperança

Fonte: Escola Bíblica Dominical

OBJETIVO GERAL

Voltar os olhos para a Bendita Esperança.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Afirmar que breve Jesus virá;

Destacar a necessidade da vigilância;

Estimular a viver com fidelidade.

TEXTO ÁUREO

“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo.”  (Tt 2.13)

VERDADE PRÁTICA

A nossa esperança é algo vívido e real, não se baseia em utopia e nem em imaginação humana, mas em fatos revelados na Palavra de Deus e confirmados pela História.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – (Atos 1.6-11)

INTRODUÇÃO

A expressão “bendita esperança” se refere à segunda vinda de Cristo, que é a esperança da igreja desde que Jesus retornou ao céu. Essa expectativa vem aumentando à medida que o tempo vai passando. A presente lição pretende esclarecer quão breve será esse evento para que cada um mantenha a vigilância e a fidelidade.

PONTO CENTRAL: A esperança da Igreja é vívida e real.

I – BREVE O SENHOR VIRÁ

A vinda de Jesus é tão certa quanto a sucessão dos dias e das noites, e disso não temos a menor dúvida. Esse dia está próximo, e os sinais que precederão a vinda de Cristo já estão presentes.1. A vinda de Cristo. A segunda vinda de Cristo é uma verdade ensinada na Bíblia inteira com abundância de detalhes nos evangelhos e nas epístolas. Todos os ramos do Cristianismo concordam que Jesus um dia voltará, mas essa unanimidade não ocorre no tocante à maneira como isso vai acontecer. Há diversas interpretações sobre o tema que fogem ao escopo da presente lição. Inclui-se na expressão “segunda vinda” o arrebatamento da igreja (1 Ts 4.15) e a vinda de Jesus em glória (2 Ts 2.8).Quando o Senhor Jesus ascendeu ao céu, os varões de branco disseram que Ele virá da mesma maneira que subiu (v.11); esse cenário é de sua vinda em glória e não do arrebatamento da Igreja.2. Uma promessa de Jesus. Ele prometeu voltar para nos buscar e nos levar para o céu (Jo 14.1-3). Mas, parece que antes do Pentecostes os discípulos ainda não tinham uma compreensão exata dessa vinda, pelo que se pode observar na pergunta dos discípulos: “Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?” (v.6). Talvez estivessem ainda pensando num reino físico, político, que era o pensamento dominante em Israel.Mas Jesus os corrige por duas razões principais: o dia e a hora dessa bendita esperança é exclusividade do Pai, e está fora do radar humano (Mt 24.36; Mc 13.32), e a restauração do Reino de Deus não é só para Israel, mas para todos os povos: “…Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (v.8).3. O dia se aproxima. Sabemos que a vinda de Jesus está próxima pelos sinais claros que o Senhor Jesus nos deixou. Pregamos por toda parte que Jesus breve vem, e essa mensagem está em nossos hinos congregacionais e nos diversos cânticos inspirados nas Escrituras. Ninguém sabe o dia e nem a hora, mas o Senhor Jesus deixou sinais claros e evidentes que mostram que esse dia está próximo.Os principais são a efusão do Espírito Santo, uma promessa para os últimos dias (Jl 2.28-32; At 2.16-21), que a partir do avivamento da Rua Azusa tem se espalhado pelo mundo inteiro. Os Pentecostais são o maior movimento protestante do mundo. O outro sinal evidente é a fundação do Estado de Israel (Lc 21.29-31), que desde 1948 ostenta a sua bandeira tremulando na sede das Nações Unidas, como Estado Soberano.II – A NECESSIDADE DE VIGILÂNCIA

A vigilância se faz necessária porque ninguém sabe o dia da vinda de Jesus. Entendemos como vigilância o ato ou efeito de vigiar, o estado de quem permanece alerta, de quem procede com precaução para não correr risco. Devemos permanecer acordados, atentos no cuidado de não nos afastarmos de Jesus e aguardar a bendita esperança.1. Exortação à vigilância. O Senhor Jesus nos exorta com muita ênfase sobre a necessidade da vigilância: “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor” (Mt 24.44). A razão disso é porque ninguém sabe quando vai acontecer a sua vinda (Mt 24.42; 25.13; Mc 13.33; Lc 21.36). Essa era também a preocupação nos ensinos dos apóstolos (1 Ts 5.2-6; 2 Pe 3.8-10). O ensino de Jesus nas diversas parábolas e nos discursos escatológicos, como em Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21, dá muita ênfase à necessidade de os crentes estarem atentos.2. Os alarmes falsos. Muitos líderes e grupos religiosos arriscaram-se em marcar a data da segunda vinda de Cristo. Alguns deles cravaram várias datas; outros, depois de constatarem que elas não batiam, reinterpretaram as supostas profecias e as protelaram para outras datas. Todos esses líderes e grupos falharam.É um erro tentar adivinhar os tempos e as estações (At 1.7), pois só Deus sabe o dia e hora (Mt 24.36; Mc 13.32).   A Palavra de Deus rejeita todas as falsas expectativas acerca da vinda de Cristo. Essa maravilhosa doutrina tem como objetivo trazer esperança aos crentes; não a incredulidade, a falsa expectativa e os alarmes falsos.

SÍNTESE DO TÓPICO II

É preciso estar vigilante quanto a vinda do Senhor e prevenidos contra os falsos alarmes.

III – VIVENDO COM FIDELIDADE

Viver com fidelidade é adotar um estilo de vida cristão na esperança da vinda de Jesus. Assim como Deus é santo e exige santidade do seu povo, da mesma maneira um Deus fiel exige fidelidade do seu povo.1. Definição. Fidelidade é a qualidade de ser cheio de fé, característica do que é fiel, lealdade. Os termos “fidelidade, verdade, lealdade” pertencem ao mesmo campo semântico na Bíblia: “Seja o SENHOR entre nós testemunha da verdade e fidelidade” (Jr 42.5); “mostrando toda a boa lealdade” (Tt 2.10). Fidelidade é uma demonstração de fé, lealdade, respeito, constância nos compromissos assumidos.2. A fidelidade de Deus. A verdade é um dos atributos morais de Deus do qual reflete outras perfeições divinas, dentre as quais, a fidelidade. Deus é fiel (1 Co 1.9; 2 Ts 3.3; 2 Tm 2.13). A fidelidade de Deus é grande (Lm 3.23) e expressa uma absoluta confiança, cuja ideia é de firmeza (Sl 36.5; 89.2). Assim como ele cumpriu a promessa da vinda do Salvador do mundo, de igual modo, a segunda vinda de Cristo podemos considerar como um fato incontestável.3. A fidelidade como virtude cristã. Os atributos morais de Deus são aqueles cujas ressonâncias e reflexos são vistas nas criaturas humanas. A fidelidade é uma das virtudes cristãs proveniente do Espírito na vida do crente (Gl 5.22). Essa verdade é ensinada em toda a Bíblia, de maneira direta nos relatos históricos e proféticos, nas parábolas e ilustrações como importante virtude na vida cristã (Mt 25.21; 1 Co 4.2; 2 Tm 2.19).4. Tempos e estações. Jesus responde à pergunta dos discípulos ampliando o horizonte desse reino. “Não vos pertence saber os tempos e as estações” (v.7). Essa resposta foi dupla: “Tempos”, no grego nessa passagem, é chronos e significa um longo período. Haveria um espaço de tempo para a pregação do Evangelho entre a descida do Espírito Santo e a vinda de Cristo. “Estações”, nesse verso, é kairós, que significa “ocasião” e se refere aos eventos críticos que devem acompanhar o estabelecimento do reino. “Tempos e estações” são prerrogativas de Deus.

CONCLUSÃO

Viver com fidelidade é ser fiel e leal a Deus durante toda a vida (2 Tm 4.7,8). A fidelidade ao Senhor Jesus é uma das condições para herdar o Reino dos Céus. O Senhor Jesus falou reiteradas vezes sobre a sua vinda. Ao ascender ao céu, dois anjos reafirmaram essa promessa: “Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (v.11). A volta de Jesus para nos levar ao céu é a esperança da Igreja.

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Lidiane Santos

Correspondente pela sede desde 2013. Formada em serviço social e especialista em gestão pública municipal. Professora da Escola Bíblica Dominical.