EBD | Classe Adulto – Lição 5 – Amando e Resgatando a Pessoa Desgarrada
Fonte: Portal da Escola Dominical
4º Trimestre de 2018
Marcelo Oliveira de Oliveira
ESBOÇO GERAL
INTRODUÇÃO
I – INTERPRETANDO AS PARÁBOLAS DA OVELHA E DA DRACMA PERDIDAS
II – PRECISAMOS BUSCAR QUEM SE DESGARROU
III – HÁ ALEGRIA NO CÉU QUANDO UM PECADOR SE ARREPENDE
CONCLUSÃO
A quantidade de pessoas que estão nos tráficos de drogas, nos roubos ou em ato de corrupção, e que um dia teve acesso à igreja local, é grande. A verdade é que muitas delas que um dia frequentaram nossos cultos, ouviram nossas pregações e participaram de nossas ceias, hoje, não estão mais entre nós. A causa disso pode ser variada, mas o Evangelho nos mostra que é o nosso dever buscar quem se desgarrou do aprisco. Por isso a lição desta semana (1) tratará da interpretação de duas parábolas, a da ovelha e a da dracma perdida; (2) mostrará que precisamos buscar quem se desgarrou; (3) conscientizará o fator teológico do que acontece no céu quando um pecador se arrepende: há alegria, festa.
Deixemos de justificativas para não buscar quem se desgarrou
É muito fácil justificar a decisão das pessoas que deixaram a igreja local. Os religiosos da época de Jesus faziam a mesma coisa. Neste contexto, o nosso Senhor contou as duas parábolas. O público que lhe ouvia estava acostumado rotular pessoas, ou a receber esse rótulo, que não seguiam oficialmente a religião judaica: pecadoras.
Hoje, em pleno século XXI, corremos também o risco de rotular os que saíram do nosso meio, apaziguando nossas consciências com afirmações tais: não eram do nosso meio; eram rebeldes; só davam dor de cabeça.
Cuidemos para não sermos insensíveis
Antes de nos insensibilizar, devemos lembrar alguns princípios que norteiam a fé evangélica: Deus quer que todos se salvem; foi ordem de Jesus que buscássemos quem se desgarrou; Deus está interessado no arrependimento do pecador.
Independente do pecado que alguém cometeu, se houver arrependimento, há remissão de todo o pecado. Aqui, o papel do pastor local e da comunidade de santos é fundamental. Embora o pastor não perdoe os pecados, nem a igreja também, todavia, o ministério pastoral, bem como o Corpo de Cristo, pode atuar como um instrumento poderoso de reconciliação do pecador.
Outrossim, não podemos esquecer que também é possível que a liderança da igreja, ou pessoas, precise confessar seus pecados contra o próximo e pedir o perdão. O afastamento de uma pessoa pode esconder um equívoco oficial da comunidade de crentes. Nesse sentido é preciso ter a humildade para reconhecer erros, pedir perdão e restabelecer a comunhão. Isso é desejo do Pai que seja assim.
Não esqueçamos: o nosso ministério é o da reconciliação!
Texto extraído da revista “Ensinador Cristão”, nº 76, p.36, editada pela CPAD.
Mayara Valesca
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