EBD | Lição 4 – Perseverando na Fé
Fonte: Portal da Escola Dominical
ESBOÇO GERAL
I – INTERPRETANDO A PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO
II – A BONDADE DE UM DEUS JUSTO
III – A PERSEVERANÇA DA VIÚVA É UMA IMAGEM PARA NÓS
A BONDADE DE UM JUSTO
Wagner Tadeu dos Santos Gaby
Eliel dos Santos Gaby
A Bíblia está repleta de textos que demonstram a bondade de Deus. A parábola levanta este questionamento: “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?”.
A bondade de Deus faz com que ele ouça aos seus escolhidos. Jesus ensinou que: “se, vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem?” (Mt 7.11).
Quando encontramos na Bíblia a expressão “boas coisas” significa as dádivas do Pai que foram descritas por Jesus em que encontramos expressas na ética do Reino de Deus conforme o Sermão do Monte: retidão, sinceridade, pureza, humildade e sabedoria e tudo o mais que glorifique a Deus.
Antes disso ele estava ensinando sobre oração também. Ele dizia: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mt 7.7). Na parábola que estamos estudando, encontramos a viúva clamando, Jesus ensina sobre a oração e precisamos lembrar que Deus é bom. Richards destaca nesta passagem que “se os pais humanos, que são maus, dão coisas boas aos seus filhos, Deus, que é completamente bom, certamente dará coisas boas àqueles que Lhe pedirem, ou seja, Deus não apenas responderá nossas orações, mas, sua resposta nascerá de seu amor de Pai por nós, e será verdadeiramente uma coisa boa”.1
Na análise de Mateus 7.7,11 Tasker destaca que “o discípulo jamais deve imaginar que a persistência na oração é necessária para sobrepujar alguma indisposição da parte do Pai quanto a responder aos pedidos dos seus filhos, nem precisara temer jamais que o Pai o despachará oferecendo-lhe algum substituto desprezível”.2 Tasker destaca também que “seria um comportamento incrível, diz Jesus, da parte de qualquer pai terreno, por mau (isto é, “maldoso” ou “mesquinho” ) que fosse, zombar do filho dando-lhe alguma coisa parecida com o que o filho pede mas, de fato, basicamente diferente — pedra em vez de pão, cobra em vez de peixe, quanto mais incrível seria rebaixar-se o Pai Celeste a tais indignidades, ou negar-se a presentear dádivas a seus filhos, em resposta as suas orações, tão boas como as que os pais terrenos se empenham em dar”.3
Importante destacar que a bondade de Deus se manifesta de maneira abundante na disposição das dádivas espirituais, em especial, na dádiva do Espírito Santo. Toda bondade presente na criatura humana foi incultida pelo Criador, pois sua bondade lhe é inerente à natureza. Portanto, Deus é eternamente bom e ele desejou compartilhar essa bondade com o ser humano.
Os atributos morais de Deus expressam o seu caráter, e, geralmente são divididos em bondade, santidade e justiça. Tratam-se de características divinas presentes no relacionamento de Deus com suas criaturas. A bondade faz parte da essência de Deus: “provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia” (Sl 34.8). Campbell destaca que “podemos discorrer acerca de Deus, de sua existência e das evidências externas que o universo e a providência oferecem, entretanto, e somente quando seu amor e presença tocam nosso coração é que o conhecemos de fato em sua bondade indescritível”.4
(Texto extraído da obra “As Parábolas de Jesus:As verdades e princípios divinos para uma vida abundante. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2018”. )
Lidiane Santos
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