O motivo foi o anúncio do coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato no Paraná de que faria “jejum e oração” durante o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta (4).
Os parlamentares petistas acusam Dallagnol de “fazer proselitismo político religioso nas redes sociais” o que infringiria o artigo do Código sobre “imparcialidade no desempenho de funções”.
Para os petistas a atuação do procurador nas redes sociais deveria ser censurada porque ele “lança os mais diversos comentários” em suas contas particulares “como se fosse um influenciador digital, com atuação semelhante à de youtubers e blogueiros”.
O pedido de Pimenta e Damus é que seja instaurando um processo disciplinar para apurar o caso, aplicando a penalidade prevista em lei, se for contatada a violação.
Desde que falou sobre o assunto, no domingo (1), Dallgnol foi visceralmente atacado por políticos de esquerda, além de sites ligados ao PT. Também acabou sendo criticado por programas da rádio Jovem Pan, onde foi acusado de ferir o princípio do “Estado laico”. O magistrado negou que tenha feito algo ilegal, pois sua manifestação não tem relação com o seu desempenho profissional. Com informações O Globo