MUNDO | Cristãos perdem guarda das filhas por não ensiná-las que “o coelho da Páscoa é real”

Fonte: Revival Times

Casal cristão foi pressionado por funcionária de Associação a mentir sobre a existência do “coelho da Páscoa”.

A “Associação Hamilton de Proteção à Criança” (CAS, na sigla em inglês) terá de responder a uma ação judicial movida por um casal cristão que se recusa a mentir sobre a existência do “coelhinho da Páscoa”.

O casal perdeu a guarda de duas crianças que havia adotado após responderem que não mentiriam as crianças sobre a existência do personagem fictício que entrega ovos de chocolate na Páscoa.

Ao jornal “National Post”, Derek Baars, que é o pai adotivo de duas meninas, afirmou que decidiram não mentir sobre a fantasia de Páscoa, quando foram pressionados por uma funcionária da Associação a ensinar sobre a existência do coelho as duas filhas, uma de três e outra de quatro anos.

“Nós explicamos à Associação que não estamos dispostos a mentir para as crianças. Se elas nos perguntassem, nós não mentiríamos para elas e também não tocaríamos neste assunto por iniciativa nossa”, contou.

Baars é membro da Igreja Presbiteriana Reformada da América do Norte e teve a permissão de adoção cancelada quando recusou-se a mentir as crianças. Derek e a esposa, Frances Baars, entraram com uma representação judicial contra a Associação.

A ação movida pelo casal recebeu o apoio do “Centro de Justiça para as Liberdades Constitucionais”, grupo conservador que trabalha em defesa das liberdades de crença e expressão.

O diretor da Associação Hamilton, Dominic Verticchio, contestou a acusação de que a organização estava desrespeitando as crenças do casal. O diretor afirma que a Associação prioriza as práticas costumeiras das crianças e que elas precisam ser continuadas.

A funcionária que orientou o casal a mentir as filhas adotivas sobre a existência do “coelhinho da Páscoa” disse que a figura fictícia era uma parte importante na cultura canadense.

Frances afirma que a funcionária apresentou a figura fictícia como se fosse uma figura histórica real e que demorou a admitir que o “coelhinho da Páscoa” não existe, porém não considerou que dizer às crianças que ele existe significasse mentir. Frances afirma que a funcionária acreditava que essa experiência fosse essencial para todas as crianças canadenses.

A funcionária da Associação ainda teria feito “declarações depreciativas sobre a fé cristã”. “Foi uma grande alegira ter as meninas conosco, nós as amamos desde o momento em que elas vieram para nós”, disse Frances. Com informações Christian Post.

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Lidiane Santos

Correspondente pela sede desde 2013. Formada em serviço social e especialista em gestão pública municipal. Professora da Escola Bíblica Dominical.