EBD| Lição Jovem – Lição 3 – Os Livros de Lucas e Atos — A Base da Doutrina Pentecostal

Fonte: Portal da Escola Dominical

Introdução
I – Lucas, o Escritor Pentecostal
II – O Evangelho de Lucas
III – Os Atos dos Apóstolos
Conclusão

Professor(a), a lição deste domingo tem como objetivos:
Compreender porque Lucas é considerado um autor pentecostal;
Mostrar pontos relevantes do Evangelho de Lucas para o Movimento Pentecostal;
Refletir a respeito de pontos importantes do livro de Atos.

Palavra-chave: Pentecostes.

Para ajudá-lo(a) na sua reflexão, e na preparação do seu plano de aula, leia o subsídio de autoria do pastor Alexandre Coelho:

Introdução

No quesito religioso, uma das questões mais importantes quando se analisa um grupo de pessoas com suas práticas e opiniões é a legitimidade de sua existência. O mesmo acontece com os pentecostais. Eles são observados por sua forma de ler a Bíblia e de apropriar-se da certeza de as manifestações descritas em Atos serem para os nossos dias. No tocante à forma de falar, eles usam expressões como “ser cheio do Espírito”, “ser batizado no Espírito Santo”, “falar em línguas”, que não são de uso exclusivo de pentecostais. O crescimento diário dos pentecostais vem sendo estudado e observado por outros ramos do cristianismo, que se dividem entre simples observadores do movimento pentecostal ou entre aqueles que questionam a legitimidade de sua existência.
O Pentecostalismo não se origina fora das Sagradas Escrituras. A Palavra de Deus mostra com clareza a forma como, no dia de Pentecostes, o Espírito de Deus foi derramado sobre os discípulos de Jesus que estavam em oração. A partir dessa experiência, cristãos pentecostais interpretam os acontecimentos que orbitam em torno do pentecostalismo e a doutrina do Espírito Santo e também sobre a forma como o poder de Deus é manifestado em nossos dias. Mesmo os críticos do movimento pentecostal precisam aceitar que a Igreja de Jesus Cristo tem uma origem pentecostal, e isso tem total respaldo nas Sagradas Escrituras.
A Palavra de Deus traz fartas referências de como o Senhor agiu na história e de como Ele planejou que seu Espírito estivesse atuando de forma direta no entorno das pessoas e dentro delas, não como um local em que Ele entrasse e saísse, mas pessoas de carne e osso nas quais Ele faria morada. Uma profecia foi trazida e registrada sobre esse momento, e, séculos depois, Deus pôs em prática seus desígnios, revestindo um grupo de judeus com seu Espírito e fazendo com que fenômenos sobrenaturais viessem como respostas de oração, milagres acompanhando a mensagem de Jesus transmitida por seus discípulos. Em um mundo pluralizado e conturbado, nascia a Igreja de Jesus Cristo com a marca do Espírito Santo. Lucas, escritor grego convertido ao cristianismo, narra a forma como esses fatos ocorreram e serviram como referência para os nossos dias sobre a origem da Igreja.

O MUNDO DO NOVO TESTAMENTO

De forma geral, o ambiente em que Lucas produziu seus textos tinha fortes influências grega e romana. Os gregos dominaram pela cultura, ao passo que os romanos, pela administração. Ambos começaram pelas guerras expansionistas, e a presença desses impérios não foi diferente com relação a Israel. Os gregos chegaram à Palestina e implantaram aspectos de sua cultura, e os romanos, logo depois dos gregos, dominaram militarmente a mesma região, embora tenham passado momentos conturbados com os dominados israelitas.
Em regra, os romanos eram tolerantes com as religiões dos povos dominados. Isso, porém, não significa liberdade religiosa, pois o culto ao imperador era requerido. Tal culto era um momento em que as pessoas deveriam mostrar que acreditavam em César como uma divindade. Fazendo isso, poderiam adorar a quem quisessem durante todo o ano, sem que os romanos interviessem no culto.
Os judeus tinham uma religião monoteísta, diferentemente dos romanos e gregos, que prestavam seus cultos a inúmeras divindades, sendo o imperador alguém tido como uma delas, a ponto de ser adorado. Tal adoração era política, e a não participação em uma dessas celebrações estatais eram uma mostra de deslealdade para com o Império.
A Palestina era um local ocupado. Isso significa que política, econômica e militarmente falando, Israel estava sujeito aos romanos. Essa era uma situação desconfortante para os hebreus, que ansiavam uma independência dos poderes humanos, e não uma liberdade vigiada e paga com impostos anuais.
Apesar de limitações impostas pelos romanos, era permitido aos judeus terem órgãos que facilitassem a convivência entre si e os dominadores. Um desses órgãos era o Sinédrio, que, nas palavras de Henry Daniel-Rops (1901–65), era como uma assembleia.
Como ocidentais, não nos parece que a vida para os hebreus nos dias de Jesus fosse tão ruim, mas, para um povo que tivera suas terras invadidas e dominadas por outras culturas, o anseio por liberdade estava em alta.
I – LUCAS, O ESCRITOR PENTECOSTAL

Quem foi Lucas

Lucas foi um médico grego convertido ao cristianismo e que, depois, se tornou missionário. Foi também companheiro de Paulo em suas viagens ministeriais em que abriram igrejas e solidificaram-nas. De suas mãos, saíram dois documentos que representam praticamente 25% do texto do Novo Testamento. Esses dois documentos, o Evangelho de Lucas e os Atos dos Apóstolos, foram inicialmente dirigidos a um homem chamado Teófilo, possivelmente um convertido interessado na história de Jesus e dos apóstolos e que, ao que tudo indica, financiou o projeto literário de Lucas, que é, sem dúvida, o único gentio no Novo Testamento a ser usado com seu talento literário para falar do Espírito Santo.
A julgar pelo conteúdo de seus escritos, Lucas demonstra que teve uma educação diferenciada, pois seus escritos trazem, de acordo com John Stott, em torno de 800 palavras em um grego refinado que não mais são vistas nos demais textos do Novo Testamento. E sua narrativa, como ele mesmo expõe, foi feita de forma ordenada, tendo sido investigados os fatos de acordo com a ordem em que ocorreram: “[…] por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio” (Lc 1.3). Lucas é o único que traz o relato da vida de Jesus de forma cronológica, procurando registrar todos os acontecimentos na ordem em que ocorreram. De acordo com a tradição da Igreja, Lucas teria morrido com mais de 80 anos.

A Produção Literária de Lucas

Lucas, um escritor gentio, deu prioridade em seu ministério literário a relatar a atuação do Espírito Santo de Deus tanto no ministério de Jesus quanto na história dos primeiros anos da Igreja de Cristo. Ele é o autor que descreve a vida de Jesus de forma mais ampla em seu primeiro livro, o Evangelho de Lucas, e que, por meio de um segundo livro, Atos dos Apóstolos, mostra a forma como os discípulos de Jesus deram prosseguimento às obras do Senhor. É adequada essa divisão, tendo em vista que seu objetivo era separar didaticamente os relatos do Senhor em seus ensinos e vida dos relatos das manifestações do mesmo Espírito Santo que estava em Jesus, desta vez nos discípulos. Por ser médico, Lucas tem facilidade para mostrar aos leitores os relatos detalhados de males que afligiam as pessoas nos dias de Jesus e, também, a forma como o Senhor procedeu com a cura.

• Em Cafarnaum, libertou de demônios um homem na sinagoga (Lc 4.31-36)
• Curou a sogra de Pedro (Lc 4.37-39)
• Curou e libertou várias pessoas (Lc 4.40-41)
• Curou um leproso (Lc 5.12-16)
• Curou um paralítico descido pelo telhado (Lc 5.17-26)
• Curou um homem que tinha uma das mãos ressecada (Lc 6.6-11)
• Curou o servo do centurião (Lc 7.1-10)
• Trouxe da morte o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17)
• Libertou um endemoninhado gadareno (Lc 8.26-39)
• Curou a mulher do fluxo de sangue (Lc 8.40-48)
• Trouxe da morte a filha de Jairo (Lc 8.40-56)
• Curou um jovem lunático (Lc 9.37-45)
• Libertou um homem que tinha um espírito maligno que lhe causava a mudez (Lc 11.14)
• Curou uma mulher paralítica (Lc 13.10-17)

Por ser gentio, Lucas apresenta Jesus falando do Reino de Deus a pessoas que a sociedade judaica não prezava, como Zaqueu (Lc 19), e recebendo crianças para abençoar (Lc 18.15-17).
A narrativa de Lucas começa contando eventos que ocorreram antes mesmo do nascimento de Jesus. No seu evangelho, vemos um farto material de parábolas, histórias que Jesus contou para ilustrar verdades do Reino de Deus, uma forma interessante de passar fundamentos do Reino de Deus aos seus ouvintes. Lucas registra, entre tantas informações, o relato sobre aparições de Jesus ressurreto aos seus seguidores. Já no livro de Atos, ele continua seu registro destacando o que os discípulos de Cristo fizeram após o Senhor retornar aos céus e como a Igreja nasceu e cresceu debaixo do poder do Espírito.

Fontes dos Escritos de Lucas

É certo que Lucas não presenciou os eventos que se relacionavam à vida de Jesus. Sendo assim, foi-lhe necessário buscar informações com pessoas que presenciaram os fatos que ele vai narrar.  Ele buscou pessoas que conviveram com Jesus, que viram seus milagres, que ouviram seus ensinos e que foram libertas de doenças e espíritos imundos pelo poder do Salvador.
No livro de Atos, Lucas chega a participar de acontecimentos que ele mesmo descreve, deixando de ser um mero ouvinte de relatos para ser um dos protagonistas da própria narrativa. Isso pode ser visto nas vezes em que ele usa o pronome pessoal “nós”, indicando ser um participante direto dos acontecimentos relatados por ele, como na volta de Paulo para a Ásia (At 20.13), na viagem de volta a Jerusalém (At 21.7) e na viagem de navio de Paulo a Roma (At 27.2).
Lucas é enfático no sentido de demonstrar o Espírito Santo agindo na vida do Senhor Jesus, mas igualmente nas vidas dos discípulos, pois estes deram prosseguimento à obra do Senhor na Igreja.

A Teologia em Lucas-Atos

Os escritores da Bíblia trazem, em suas linhas, o que chamamos de pontos principais dos livros, e esses pontos principais são utilizados para realizar análises mais aprofundadas. Eles são divididos de acordo com a incidência de repetições e, dessa forma, sendo agrupados os assuntos bíblicos, nascem as doutrinas. A teologia bíblica nasce e fundamenta-se nos textos bíblicos, fruto de uma exegese aprofundada.
Lucas também traz a Teologia em seus escritos. É evidente que essa não deve ter sido a sua intenção original; no entanto, como leitores de suas obras, reconhecendo a inspiração que ele recebeu de Deus, entendemos que sua mensagem traz pontos que refletem características próprias.
Lucas mostra o plano de Deus intervindo sobrenaturalmente na história. Zacarias vê e conversa com um anjo quando fica sabendo que vai ser pai mesmo com uma idade avançada. Anjos anunciam aos pastores que, em Belém, a cidade de Davi, nasceu o Cristo. Se, no plano terreno, os espíritos malignos sujeitavam pessoas à opressão e possessão, nesse mesmo plano terreno, Jesus ordena que tais seres espirituais deixem de agir nessas pessoas pelo poder do Espírito Santo.
Somente uma pessoa com poder sobrenatural poderia mostrar aos mestres da Lei quem é o Senhor do sábado numa cultura que exagerou na guarda do dia do descanso.

2 – O EVANGELHO DE LUCAS

O Evangelho propriamente Dito

A palavra evangelho significa boas novas. Da mesma forma que os outros evangelistas, Lucas usa literariamente o evangelho como a narrativa sobre a vida de Jesus.

Um Livro que Prima pela Oração

Lucas é um escritor que se preocupa com pontos importantes em sua narrativa, e um desses pontos é a oração. Desde o início do livro, a oração permeia a narrativa. Após a introdução a Teófilo, Lucas diz que um sacerdote chamado Zacarias foi oficiar no Templo. O sacerdote recebe uma resposta de oração: ele seria o futuro pai de João Batista e fica sabendo dessa boa notícia quando tem a oportunidade de oferecer incenso por ocasião de seu ofício sacerdotal, recebida na visita do anjo Gabriel: “Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará a luz um filho, e lhe porás o nome de João” (Lc 1.13). A Bíblia não registra a oração de Zacarias, mas deixa claro que ele orava ao Senhor e que sua oração foi respondida, concedendo-lhe Deus a paternidade do precursor do Messias.
Lucas mostrou Jesus orando por ocasião de seu batismo, momento em que o Espírito Santo desceu sobre Ele (Lc 3.21). Jesus, devidamente subordinado ao Espírito Santo, retira-se após o batismo para o deserto a fim de orar e, posteriormente, ser tentado pelo Diabo (Lc 5.16). Ele passa a noite orando antes de escolher os homens que o sucederiam após a sua morte, seus discípulos (Lc 6.12). Lucas narra que a fama de Jesus crescia e que multidões constantemente o seguiam para serem curadas de suas enfermidades; Ele, porém, retirava-se para os lugares desertos para falar com Deus (Lc 5.16). Em oração, rogou ao Pai para que afastasse dEle aquele cálice; todavia, nessa mesma oração, sujeitou-se à vontade de Deus: “Não se faça a minha vontade, mas a tua” (Lc 22.41-43). E somente Lucas registra que Jesus, na cruz do Calvário, orou para que os seus crucificadores fossem alcançados pelo perdão de Deus. Podemos concluir que a oração e a atuação do Espírito Santo conduzindo Jesus em seu ministério são temas dos mais importantes no evangelho de Lucas e fazem parte da sua teologia.

O Espírito de Deus Enchendo e Orientando Pessoas

Dentre tantos objetivos em seus escritos, Lucas tem um cuidado especial para registrar a ação direta do Espírito Santo na vida das pessoas que conviveram com Jesus, que o ouviram e creram nEle. Por ocasião da concepção do Senhor, um anjo diz a Maria que, mesmo sendo virgem, ela seria mãe de Jesus por obra do Espírito Santo (Lc 1.35) e que, por essa ação, Jesus seria chamado “Filho do Altíssimo” (Lc 1.32).
Lucas registra a ação do Espírito na ocasião em que a prima da mãe do Salvador, Isabel, ao receber a saudação de Maria, é cheia do Espírito Santo. Estando Isabel grávida de João Batista, este salta ainda no ventre de sua mãe (Lc 1.41). O Espírito Santo estava sobre Simeão, um homem justo e temente a Deus que foi levado ao Templo pelo Espírito para ver a salvação de Israel, o próprio menino Jesus, por ocasião da apresentação deste no Templo (Lc 2.25-27). É o Espírito Santo que move o ancião a falar de forma profética, revelando-lhes informações sobre Jesus a ponto de ele dizer a Deus: “Podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra” (v. 29).
Lucas mostra o Senhor ordenando seus discípulos a ficar em Jerusalém, a cidade de Davi. Deus planejara um mover do Espírito aos primeiros discípulos de Jesus, o revestimento de poder para serem testemunhas do Senhor (Lc 24.49). Somente após receberem o Espírito, e não antes, é que puderam tornar conhecido o nome do Senhor Jesus com ousadia. Essas referências são parte do foco de Lucas no sentido de demonstrar que o Espírito Santo de Deus esteve diretamente envolvido na origem terrena de Jesus.

O Espírito de Deus Agindo em Jesus

No seu Evangelho, Lucas mostra Jesus já adulto sendo batizado por João, e, no momento do seu batismo, o Espírito Santo vem em “forma corpórea, como uma pomba” (Lc 3.22) e desce sobre Jesus. Essa narrativa mostra com clareza a presença do pai e do Espírito no Batismo de Jesus. Pela virtude do Espírito, Jesus volta para sua terra de criação, a Galileia, para ensinar nas sinagogas, e, chegando a Nazaré, tendo-se dirigido à sinagoga local, recebeu para ler o livro de Isaías, que dizia: “O Espírito do Senhor é sobre mim […]” (Lc 4.18). Não se pode duvidar de que os nazarenos tiveram a sua oportunidade de ouvir o Messias lendo a profecia que lhe conferia a legitimidade divina para cumprir o que estava escrito. E é neste Evangelho que nos é dito que “a virtude do Senhor estava com ele para curar” (Lc 5.17). Essa virtude do Espírito em Jesus acompanhou o seu ministério, como mencionado nas referências anteriores.
Jesus, como relatado por Lucas, deu o poder aos seus discípulos para expulsarem demônios e curarem enfermos (Lc 9.1,2), virtude esta que só poderia ser dada pelo Espírito Santo, que estava em Jesus. Tal experiência era necessária aos discípulos, pois eles perceberiam, com ela, que o mesmo Espírito Santo que estava com Jesus também os acompanhava por ocasião do comissionamento dEle.
Lucas registra a menção do Senhor sobre o pecado imperdoável, a blasfêmia contra o Espírito Santo, quando o Senhor é acusado de fazer aquela libertação pelo príncipe dos demônios (Lc 12.10). O contexto imediato desse pecado, a blasfêmia contra o Espírito Santo, parece ser atribuir a Satanás algo que o Espírito de Deus está fazendo. Lucas menciona que os discípulos, mesmo levados às sinagogas para serem interrogados, seriam orientados pelo Espírito Santo naquilo que deveriam falar (Lc 12.12). O médico amado deseja que, com essas referências, os discípulos tenham a certeza de que o Espírito Santo, que foi enviado por Jesus, está com eles para orientá-los, santificá-los e oferecer a eles a sua virtude para que façam a sua obra. Jesus jamais deixou de estar sujeito ao Espírito de Deus enquanto esteve neste mundo.

CONCLUSÃO

A Palavra de Deus traz detalhadamente as realizações do Espírito Santo na vida de Jesus e nas vidas dos seus discípulos. Ele moveu Lucas a realizar as narrativas e a mostrar que o Espírito de Deus conduziu os acontecimentos e fundou a Igreja, fazendo com que esta se expandisse para diversos lugares até o evangelho chegar a nós. Mais do que simplesmente ouvir do evangelho, vemos como o Senhor Deus salvou seres humanos falhos, deu-lhes perdão e santificou-os por meio do seu Espírito, do qual podemos resistir ao mal, testemunhar de Jesus e manifestar os chamados carismas, ou dons espirituais. Lucas é, de fato, um escritor que dá ênfase à presença do Espírito Santo em seus dois livros, e, portanto, suas obras são fontes primárias da doutrina pentecostal.
Não há um verso sequer nas Sagradas Escrituras que nos permita inferir que o batismo no Espírito Santo — que é seguido do falar outras línguas — ou a manifestação dos dons mencionados por Lucas ficaram restritos ao tempo dos apóstolos do Cordeiro. Lucas registra o início da obra do Santo Espírito e, sabiamente, não descreveu um encerramento dessa atividade, pois o Espírito de Deus continua a mover pessoas com seu poder para, acima de tudo, testemunhar de Cristo com autoridade.

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Que Deus o(a) abençoe

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Lidiane Santos

Correspondente pela sede desde 2013. Formada em serviço social e especialista em gestão pública municipal. Professora da Escola Bíblica Dominical.