EBD | Classe Juvenis -Lição 13 – A igreja e o movimento dos desigrejados

Fonte: Portal EBD

[…] não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; tanto mais quanto vedes que vai se aproximando aquele Dia.” (Hb 10.25)

Esboço da Lição

1. UM NOVO MOVIMENTO

2. A IMPORTÂNCIA DA IGREJA

3. A SANTA CEIA E A COMUNHÃO DO CORPO DE CRISTO

4. SEMPRE EM COMUNHÃO

Objetivos,/p>

Compreender o que é o movimento dos desigrejados;

Mostrar a importância da Igreja;

Saber que precisamos estar em comunhão com a Igreja de Cristo.

Querido (a) professor (a), chegamos ao final de mais um trimestre e a você que está lendo essas linhas, todo o nosso apoio e congratulações. Sabemos que não é largo o caminho em obediência ao chamado do Mestre e árduo é o trabalho de Semeador. Contudo, eterno e glorioso também o seu galardão. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Co 15.58).

Nesta última aula vamos abordar um triste questão do nosso tempo, o crescente número de desigrejados, que não apenas abandonam a comunhão numa casa espiritual, como também incentivam outros a fazerem o mesmo. Faz-se muito necessário abordar este tema em sala de aula, cada vez mais cedo. É vital que seus juvenis compreendam a importância de congregar.

Portanto, além dos subsídios já oferecidos em sua revista, também lhe damos aqui uma rica sugestão. A fim de elucidar o entendimento de seus juvenis a respeito da importância da igreja, enquanto Corpo de Cristo, propomos uma dinâmica, com a qual de forma lúdica e eficiente, seus juvenis aprofundarão ainda melhor esta lição em sua memória e coração.

Solicite cinco voluntários, após ter todos os candidatos explique: Um não poderá falar (coloque-lhe um esparadrapo na boca); outro não poderá ver (coloque-lhe uma venda nos olhos); o outro não poderá ouvir (coloque-lhe um fone de ouvido tocando um louvor bem alto); o quarto não poderá tocar (amarre-lhe as mãos, juntas palma com palma) e, por fim, o quinto não poderá andar (amarre-lhe os pés). Diga que agora eles terão de concluir algumas tarefas em um determinado tempo (de acordo com seu planejamento de aula) e TODOS precisarão executá-las juntos, nenhum dos cinco pode ficar para trás. Os demais alunos observarão se eles estão cumprindo as regras e cronometrarão o tempo.

As tarefas podem ser simples, elaboradas por você, de acordo com sua criatividade e realidade, mas com o objetivo de que todos necessitem cooperar um com o outro para concluí-las. Por exemplo: O aluno que estiver de olhos vendados deverá guiar os demais, em fila, até a outra ponta da sala para pegar um objeto, mas sem pisar nas fitas – coladas por você no chão antes do início da aula (assim ele precisará ouvir seus companheiros. E o que estiver de pés atados também precisará ser auxiliado para seguir o grupo).

Tal objeto deve estar dentro de uma caixa e o de olhos vendados precisará identificar com as mãos qual é, mas apenas o que não estiver ouvindo poderá dizer em voz alta o nome do objeto (toda a equipe fará mímica ou o que mais lhes ocorrer para que este entenda o que é necessário. Afinal, ele ficou sem ouvir antes de sua explicação. O objeto pode ser um cata-vento, um brinquedo ou o que você tiver fácil acesso, mas que não seja tão fácil de identificar).

Em seguida, apenas o que não pode pegar, com as mãos atadas, deverá guardar o objeto na caixa, na outra ponta da sala. E desta vez, para a travessia, sob a mesma regra de não pisar nas fitas coladas no chão, quem guiará a fila será o que está de pés atados.

Evidentemente, para todas estas realizações, eles precisarão de paciência, cooperação, criatividade e muito espírito de equipe. Será muito divertido e engraçado para eles. Deixe que riam a vontade, pois esta descontração na verdade facilita ainda mais a aplicabilidade e internalização das importantes mensagens e lições contidas na dinâmica.

Ao final, frise estas lições deixando que os alunos que observaram também participem. Para tal, faça perguntas que os instigue: Eles teriam conseguido executar todas as tarefas sem a ajuda uns dos outros? O que não podia ver teria conseguido atravessar sozinho, sem pisar nos “obstáculos”? E o que não podia ouvir, sem auxílio, teria entendido todas as tarefas? O que não podia pegar conseguiria transpor o objeto sem nenhuma cooperação? E o que não podia andar, teria conseguido guiar o grupo sem a compreensão e paciência de todos? O que pudemos aprender com tudo isso?

Conclua enfatizando que da mesma maneira que observamos na dinâmica, cada um de nós temos habilidades, dons e também limitações diferentes. Mas como Igreja, como o Corpo de Cristo, nós nos completamos e ajudamos uns aos outros, estando unidos e em harmonia. Fora do corpo qualquer membro cortado putrefaça, isto é morre e se decompõe.

Para finalizar, peça que a classe leia, responsivamente, as passagens de 1 Coríntios 12.12-27 e Eclesiastes 4.9-12.

[…] assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.

Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.

Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo? E, se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por isso do corpo?

Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? Mas, agora, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.

E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo. E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não tenho necessidade de vós. Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários.

E os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra.

Porque os que em nós são mais honestos não têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela, para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.

Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular.

Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.

Também se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.

Ore com sua turma, clamando ao Senhor para que nenhum dos que estão hoje, em comunhão, se perca, seja arrancado do Corpo de Cristo ou mutile o mesmo, matando espiritualmente a si mesmo.

O Senhor lhe abençoe e capacite! Boa aula.

Fonte: http://www.escoladominical.com.br/home/licoes-biblicas/subsidios/juvenis/990-li%C3%A7%C3%A3o-13-a-igreja-e-o-movimento-dos-desigrejados.html Acesso em 21 jun. 2018

The following two tabs change content below.

Lidiane Santos

Correspondente pela sede desde 2013. Formada em serviço social e especialista em gestão pública municipal. Professora da Escola Bíblica Dominical.