EBD | Classe Jovens – Lição 6- Jeremias: A oração e o lamento de um profeta

Fonte: Portal da Escola Dominical

1º Trimestre de 2021

Pr. Marcos Tedesco

INTRODUÇÃO

Ser profeta em um dos momentos mais caóticos da história de um povo, ser intercessor de pessoas que não querem restauração, ser servo do Altíssimo ao custo de perseguições, prisões e repulsa daqueles que deveriam ser transformados. Essa é a história de um dos profetas mais longevos de seu tempo. Chamado por Deus ainda jovem, Jeremias descreve, com muita simplicidade e beleza, o seu chamado: “E estendeu o Senhor a mão, tocou-me na boca e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca” (Jr 1.9). Filho de um sacerdote, nunca veio a se casar, dedicando-se intensamente ao ministério profético por longas quatro décadas. Jeremias iniciou sua missão no décimo terceiro ano do rei Josias (640-609) e continuou durante os reinados de Jeoacaz (609), Jeoaquim (609-598), Joaquim (598-597) e Zedequias (597-586), vivendo ainda os primeiros anos após a queda de Jerusalém. O ministério de Jeremias pode ser dividido em quatro fases distribuídas em dois períodos bem distintos: uma primeira durante o reinado de Josias, marcada pela grande reforma religiosa, e as demais envoltas em grande amargura, repressão e desprezo. Nesse segundo período, as mensagens não eram ouvidas, as profecias eram desprezadas e uma grande perseguição o assolou. Quase morto em Judá de modo violento, sobreviveu e foi levado, provavelmente, ao Egito onde passou seus últimos dias exilado, cansado de tanto sofrer e longe da amada Jerusalém.

A Vocação e a Primeira Visão de Jeremias 

Jeremias foi um profeta que viveu um momento de muita tensão na história de Judá. Presenciou, ano após ano, a decadência do povo, o afastamento dos caminhos do Senhor e a resistência em buscar a restauração. Foi testemunha ocular da grande queda com a chegada dos exércitos de Nabucodonosor, algo que deve ter lhe custado muitas lágrimas e sofrimento. Ao longo desse tempo, nunca se afastou de seu chamado e da vida de oração constante.

O desejo natural de Jeremias era a contemplação de bons frutos provenientes de suas mensagens proféticas e a busca de conscientização do povo acerca da vida pecaminosa. Porém, o efeito não foi esse. O coração daquela geração endureceu ainda mais e o desfecho inevitável foi o amargo lamento.

O chamado de Deus ao profeta Jeremias é inspirador. As palavras de Jeová ao jovem têm o poder de tocar nosso coração e levar-nos ao desejo ardente de tal clareza da convicção, também diante de nossas próprias vidas. Jeremias, recuperado do susto, abraçou sua missão e seguiu em frente, cumprindo a vontade do Senhor para sua vida. Chamado por Deus ainda muito jovem, provavelmente, aos vinte e cinco anos de idade, Jeremias ficou surpreso. Imagine, um moço tímido que ainda se considerava uma criança (Jr 1.6) sendo chamado diretamente pelo Altíssimo para ser um profeta levando a mensagem sagrada às nações. Sem dúvida, um grande desafio! O chamado desse jovem é registrado na Bíblia Sagrada com belíssimas e inspiradoras palavras: “Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações. […] Eis que ponho as minhas palavras na tua boca. Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares” (Jr 1.5-10). Essas são palavras de grande poder proferidas pelo Senhor a um moço surpreso, no entanto, a partir de então, convicto de sua missão.

Podemos ver em Jeremias alguém que viveu intensamente o seu chamado, aceitou pagar o preço necessário e gastou-se diante de tal propósito. Suas palavras tão fiéis às ordens de Deus são entregues envoltas em personalidade, cumplicidade, sentimento e convicção de um chamado. Que possamos também nos permitir sermos tocados por tal inspiração.

A primeira visão de Jeremias traz uma importante revelação em relação ao cumprimento da mensagem de Deus, indicando a fidelidade divina e o rápido cumprimento do que era anunciado

As amendoeiras que nascem nas terras da Palestina são cobertas por completo de flores com coloração rosa claro ao chegar o primeiro mês do ano, janeiro. Já naquela época, esse evento apontava o final do inverno e o início de uma nova estação, a tão esperada primavera. Esse era um sinal da planta que alertava a todos de que um novo ciclo estava tendo início. Por isso, provavelmente, o nome da amendoeira na língua hebraica é shoked, que significa, também, “vigilante”. O que significa essa primeira visão (Jr 1.11-12)? Uma maravilhosa constatação: Deus é fiel e cumpre a sua palavra! No tempo certo, a resposta do Senhor se fará presente. Assim como a amendoeira anuncia a chegada da primavera, as profecias de Jeremias anunciavam a proximidade do juízo do Senhor. A Palavra de Deus iria se cumprir. O profeta era apenas aquele que anunciaria o juízo, já a obra seria realizada pelo Altíssimo. Do mesmo modo que Deus entregara a Jeremias um chamado específico e significativo, também somos chamados pelo Pai para uma importante obra. É no chamado que a missão ganha forma e impacta intensamente o coração do servo fiel. Lembremos sempre de uma grande verdade: aquele que é vocacionado não é o dono da obra a ser feita, ele é apenas alguém que será usado por Deus para realizar a obra. Nosso Pai chama, capacita, orienta, conduz, dá as forças e as condições necessárias. Deixe-se ser usado pelo Espírito Santo de Deus!

Há um chamado para você 

Qual a importância do “chamado” para a vida do servo do Senhor? Sem dúvidas, é essencial se desejamos dar centralidade para “Deus” em nossas vidas. É no chamado constantemente trazido à nossa memória que a convicção se materializa, as forças se intensificam e as dificuldades se dissipam. Quando revivemos em nossos corações o “chamado” recebido, renovamos nossas intenções e comprometimento com a missão dada pelo Senhor de nossas vidas. O chamado é um capítulo de nossas vidas que merece, e precisa, ser constante e lentamente relido. Foi através de seus chamados que grandes personagens da Bíblia entenderam os propósitos de Deus em suas vidas, vejamos: Sansão (Jz 13.5), Isaías (Is 6.1), Paulo (Gl 1.15), entre tantos outros. Também encontramos muitos personagens da história da igreja que dedicaram suas vidas de forma intensa a uma causa, e tudo começou com um chamado.

Em alguns casos, o “chamado” acontece de forma muito clara e audível, trazido pelas palavras ditas por um pregador, um pastor, um profeta ou alguma outra pessoa usada por Deus para lhe entregar essa mensagem. Para outras pessoas, esse “chamado” acontece de modo mais diluído através de um coração que arde ao abrir um texto da Bíblia Sagrada o qual, dia após dia, vai o tocando e impulsionando em direção a uma tomada de decisão. Ainda há experiências maravilhosas de pessoas que, diante de uma cena, são movidas por um sentimento intenso, levando-as às lágrimas e, em uma oração ardente, ao compromisso de envolver-se com uma causa. Outras ainda podem ser as possibilidades, mas uma verdade é observada em todos os casos: o “chamado” de Deus para as nossas vidas é essencial e deve ser buscado intensamente por quem é comprometido com o Reino. Só uma coisa pode trazer paz ao coração de quem tem um chamado: atender prontamente ao convite de Deus para colocar as mãos no arado. Comprometa-se com a vontade de Deus e permita-se ser uma bênção aonde for. O Pai amado nos chama e coloca em nossas mãos uma grande obra a ser feita (Ne 6.3). Temos a grande missão dada por Cristo a toda a igreja no momento de sua ascensão (Mt 28.16-20), contudo o Mestre amado também nos convida às ações específicas com as quais nos envolvemos de forma bastante pessoal. Não se preocupe: Ele chama, capacita, orienta e dá as condições para que a obra seja feita (Êx 3.12). Seja uma bênção nas mãos do nosso Pai Celeste!

A Rebelião do Povo e a Invasão Estrangeira Anunciada 

O profeta Jeremias fora chamado para uma importante missão que foi amplamente dificultada por uma série de fatores de ordem social, política e religiosa. Era uma época de muitas disputas e conflitos entre grandes impérios, pequenas cidades, estados que disputavam a posse de povos subjugados e reinos enfraquecidos. Foi nesse tempo que o Império Assírio começou a ruir, de forma muito tensa, diante do Império Babilônico que impressionava a todos pela força, agilidade, organização e opulência. Os babilônicos, também conhecidos como caldeus, derrotaram os assírios e também combateram impondo uma humilhante derrota aos exércitos egípcios.

Nesse cenário, o Reino do Sul, Judá, vivia um clima de grande instabilidade diante da luta de gigantes como os assírios, os egípcios e os babilônicos. Os padrões sociais se desfiguravam revelando a terrível face de um povo envolto em injustiças, violência, paganismos e apostasia. Essa foi a realidade encontrada por Jeremias durante o seu ministério profético.

Um povo rebelde Uma história que tinha tudo para ser repleta das bênçãos de um Pai amoroso sobre um povo escolhido encaminhava-se para um desfecho trágico. Deus esperava do povo fidelidade, gratidão e um compromisso de obediência. O povo deu ao Senhor o contrário: infidelidade, ingratidão e uma total rebeldia. De forma alguma Deus poderia ser culpado ou responsabilizado pelo desfecho que estava por acontecer. Tudo o que estava acontecendo era um desencadeamento natural da desobediência intencional, da adoração de ídolos pagãos e da falta de arrependimento por parte do povo de Judá. Como buscar socorro de Deus sem aceitar a presença do Pai? O afastamento deliberado, provocado pelas pessoas do Reino do Sul, levou-as a uma série de consequências lamentáveis. Jeremias nos permite uma reflexão sobre a questão espiritual bastante coerente com o que estava acontecendo: devemos, permanentemente, viver um relacionamento íntimo com Deus almejando constantemente pela sua maravilhosa presença. O afastamento de Deus gera, inevitavelmente, um distanciamento daquilo que é reto e sadio, e, consequentemente, uma proximidade do que é leviano, pecaminoso e doentio. Jeremias orou por Judá, buscou uma mudança e profetizou desejando um conserto, entretanto, o povo não queria Deus. O juízo era apenas consequência natural do esfriamento do amor e da rebeldia. Um grande exemplo dessa rebeldia vinha dos próprios reis. Vejamos o caso de Jeoaquim. Certa vez, quando Nabucodonosor já iniciava sua campanha de dominação, Jeremias profetizou condenando os atos praticados e pregou o arrependimento, embora o juízo já se mostrasse eminente. Jeremias alertara o rei de que todos os eventos que estavam acontecendo representavam um exílio que duraria 70 anos (Jr 25.1-14). Todas essas palavras foram escritas e entregues nas mãos do rei. Sabe qual foi a postura real? Será que o Jeoaquim se arrependeu e buscou o perdão? Não, ele simplesmente picou em pedaços a profecia e a jogou no fogo (Jr 36.9-26)! O resultado, todos sabemos. O que acontecia era a lamentável escolha do povo que traria um juízo extremamente doloroso

O povo era rebelde porque seus líderes eram rebeldes. Como esperar fidelidade de uma nação cujos reis haviam se afastado tanto dos caminhos de Deus? Poucas eram as vozes que pregavam uma conversão e o retorno à comunhão com Deus. A consequência desse afastamento se concretizou nos tempos de Jeremias, um profeta menosprezado.

O profeta menosprezado 

Jeremias fora chamado para entregar a mensagem de Deus com audácia, convicção e temor, todavia, uma mensagem entregue não implica, necessariamente, mudança de vida e restauração. O profeta orou, lamentou, porém, infelizmente, restou-lhe o choro pelo terrível desfecho da história que estava sendo escrita. A mensagem era tanto para destruição quanto para edificação (Jr 1.10), tudo dependeria de como as pessoas reagiriam ao recado que estavam recebendo da parte de Deus. As mensagens de arrependimento e de conversão apontavam os graves pecados cometidos pelo povo (Jr 6.1-30, 13.15-27, 16.10-13), mas, e vez de arrependimento, afundavam ainda mais no pecado, hostilizando e maltratando o profeta de Deus. Depois de quase quatro décadas pregando o arrependimento, Jeremias amargou a experiência de ver a terrível sentença anunciada ser executada. Com a chegada dos exércitos babilônicos, iniciavam os tristes anos do exílio de Judá na Babilônia. Pouca coisa ainda poderia ser feita além de chorar e lamentar. Diante de tudo isso, a vida de Jeremias foi marcada por muito sofrimento com consequências terríveis. Sendo profundamente comprometido com Deus e com o ministério profético, apesar das grandes resistências e perseguições, sempre se posicionou com ousadia, apesar das suas muitas lutas interiores e tormentos sofridos. O custo pessoal a Jeremias foi grande. Nascido em meio a muita alegria (Jr 20.15), em pleno ministério chegou a amaldiçoar o dia do seu nascimento (Jr 20.14). Em outro momento de profunda dor, chegou a declarar: “Ai de mim, minha mãe! Por que me deste à luz […]?” (Jr 15.10). Grande é o preço pago, no entanto vale a pena dizer sim ao chamado e cumprir a missão dada pelo nosso amado Deus!

Deus usa quem Ele quer 

O Império Babilônico foi o instrumento usado por Deus para corrigir o seu povo que estava no Reino do Sul da mesma forma que os assírios foram usados no Reino do Norte. Dois impérios formados por pagãos, mas que foram instrumentos do Senhor para promover no povo as condições para uma mudança. Como poderiam os ímpios triunfar sobre os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó? O soberano Deus tem todo o poder e usa quem Ele quer. O povo achava que nada aconteceria com eles, pois estavam em Jerusalém, a cidade santa. Tinham a certeza de que o passado de glória e a presença divina manifestada, outrora no templo, jamais permitiriam que a cidade fosse invadida e destruída por personagens estrangeiros pagãos tão cruéis. Mas não é assim que funciona. Estavam totalmente equivocados: o juízo veio pelas mãos dos babilônicos. Contudo, será que o poder de Deus não foi suficiente para proteger a cidade sagrada? Nada disso! Deus é soberano e usa de sua soberania para comandar quem Ele quer. Assim como endureceu o coração do Faraó (Êx 9.12) e lançou os assírios para levarem juízo a Israel (2 Rs 17.5-6), agora estava levantando os babilônicos para disciplinarem o povo de Judá (2 Cr 36.6). Igualmente, anos mais tarde, usaria os persas para viabilizarem a reconstrução dos muros de Jerusalém por intermédio de Neemias (Ne 2.6). Quem Deus usou como instrumento para realizar a sua obra? Um povo que não o adorava e ainda mais envolvido com pecados e injustiças do que Judá. Isso nos mostra que Ele está no controle absoluto da história. Ele levanta reis e os faz cair (Dn 2.21).

Jeremias, a Oração e o Lamento de um Profeta

Isso nos mostra que jamais podemos terceirizar o comprometimento com Deus. Um passado de glória não garante um presente reluzente. De igual modo, pertencer a uma família cristã com tradição e ter pais que oram e são comprometidos com Deus não garante, de forma alguma, a salvação de um filho descomprometido que despreza o sacrifício de Cristo. Devemos entender a preciosidade do relacionamento que o Pai deseja ter conosco. Nosso passado tem muita importância e contribuiu para construir quem somos, entretanto é no presente que devemos buscar uma vida em íntima comunhão com Deus e nos permitirmos ser, por Ele, usado para toda boa obra. Lembremos sempre de que tanto a salvação como o relacionamento com Deus é algo pessoal e intransferível.

Jeremias, em vão, Intercede pelo Povo (Jr 14) 

O capítulo 14 de Jeremias traz um dos momentos mais difíceis de uma série de profecias, orações, constatações e lamentos escritos pelo profeta. Mais uma vez a intercessão acontece e o profeta clama, argumenta e chora. Deus, em uma fala definitiva, diz: “Não!”. Jeremias atônito se depara com as seguintes palavras: “Não rogues por este povo para bem” (Jr 14.11). Por muito tempo a porta da restauração estava aberta, todavia para tudo há um tempo certo e específico. O tempo de Judá havia chegado ao fim. É importante destacarmos o fato de que o trabalho de Jeremias não foi em vão. Mesmo não havendo arrependimento, nem restauração, a missão desenvolvida pelo profeta cumpriu também um importante papel de promover na mente das pessoas uma reflexão a respeito de um juízo que teria começo, meio e fim. Esse seria um processo necessário para que houvesse o desejo de um concerto com Deus envolvendo profundo arrependimento e genuína restauração. 1 – O profeta intercede pelo povo Além do mal que se aproximava, uma grande seca assolava a todos, e aqueles que rejeitaram a Deus, a fonte de água viva, agora estavam também sem a água natural. Os poços se secaram e os céus não mais enviaram as chuvas. A erva secou, as plantações não geraram seus mantimentos. A fome e a sede desafiaram aqueles que escarneceram de Deus e ofenderam a sua santidade. Deus esperava do povo o arrependimento e o desejo de buscar a santidade. O povo, porém, apenas expôs o desespero pelos confortos que já não encontravam mais. Também a miséria, a violência, a fome e as práticas pecaminosas foram intensificadas levando as pessoas ao lamento, porém sem arrependimento. As maldades do povo de Judá testificavam contra eles. Diante disso, Jeremias mais uma vez ora reconhecendo os seus pecados e os do povo, pedindo a Deus misericórdia.

A oração que Deus não ouve 

Quando fazemos nossas orações pedindo algo a Deus, esperamos que elas sejam respondidas. Contudo, nem sempre isso acontece e muitas orações ficam sem a resposta que almejávamos. Mas por que isso ocorre? São vários os motivos que impedem uma oração de ser atendida. Um exemplo claro desse fato é justamente o que estamos estudando aqui: por mais que Jeremias intercedesse, o juízo se cumpriu e o Império Babilônico foi o instrumento usado por Deus nesse momento lamentável da história humana. A oração ouvida por Deus é aquela que está em sintonia com a sua perfeita vontade. Lembremos: “E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 Jo 5.14).

Muitas são as orações que não são atendidas por Deus. Alguns dos motivos para que isso ocorra são: pedir mal ou movido por razões egoístas (Lc 11.33); não ter chegado o tempo de Deus (Ec 8.6); orarmos sem fé (Tg 1.6-8); mesmo orando, permanecer no pecado (Jo 9.31); orarmos de forma indigna (Ml 1.7-9); entre tantos outros. O Pai deseja atender ao clamor de seus filhos, entretanto é preciso que estejamos envolvidos pela sua presença. Deus não quer apenas dar uma bênção; Ele quer que gozemos de sua presença e vivamos cheios do Santo Espírito. Assim como nos dias de Moisés (Êx 33), a presença de Deus continua sendo infinitamente melhor do que todas as bênçãos que Ele pode nos conceder. Precisamos ter essa verdade sempre vívida em nossa mente: o melhor de Deus é a sua presença aconchegante em nossas vidas.

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Lidiane Santos

Correspondente pela sede desde 2013. Formada em serviço social e especialista em gestão pública municipal. Professora da Escola Bíblica Dominical.